domingo, 16 de março de 2008

Tarefa 2

Alô todos.

Postem os resultados de nossa Tarefa 2 aqui, no link dos "comentários". Por favor, não utilizem a postagem anterior. Vamos centralizar aqui a Tarefa 2 e tudo relativo a ela.

Esqueci de colocar na lista o prazo para a Tarefa 2: quarta-feira, 19 de março, à meia-noite. Bom trabalho.

Abraço,

38 comentários:

Ivana Millán disse...

Descartes e o pensamento cartesiano

Já que vimos o que é "conhecer" e o que é "conhecimento", uma introdução do que é "pesquisa" e alguma coisa sobre os métodos, partimos à discussão sobre em que reside o pensamento cartesiano.
Descartes, filósofo francês, pôs em dúvida as certezas de todos os conhecimentos em sua obra "Discurso do Método" dizendo que "os sentidos enganam às vezes" e que
há homens que se equivocam ao raciocinar". Descartes explicita que todos os conhecimentos nos deixam muitas dúvidas e algumas certezas. Isso porque o homem não tem muita capacidade para captar o que realmente
significa o seu objeto de investigação e, por isso, tem que recorrer a vários meios, vários aparatos, métodos, para serem convencidos de suas descobertas, conclusões e hipóteses e isso para que se chegue ao raciocínio julgado "correto",
mais objetivo e mais verdadeiro, dependendo sempre da crença do investigador.

Referência de consulta:
SANTOS, Cordi e outros. Para Filosofar. São Paulo: Scipione, 2000.

Andréa de Castro - ISAT disse...

Pensamento Cartesiano:

Comentários pessoais:
Formar conhecimentos de modo ilimitado e de torná-lo confiável pela capacidade de percepção do saber através da razão.

"Chama-se Sistema de Coordenadas Cartesianas ou espaço cartesiano ou plano cartesiano um esquema reticulado necessário para especificar pontos num determinado "espaço" com n dimensões. Cartesiano é um adjetivo que se refere ao matemático francês e filósofo Descartes que, entre outras coisas, desenvolveu uma síntese da álgebra com a geometria euclidiana. Os seus trabalhos permitiram o desenvolvimento de áreas científicas como a geometria analítica, o cálculo e a cartografia. A ideia para este sistema foi desenvolvida em 1637 em duas obras de Descartes:
Discurso sobre o método e La Géométrie."

"Descartes é considerado o primeiro filósofo "moderno".A sua contribuição à epistemologia é essencial, assim como às ciências naturais por ter estabelecido um método que ajudou o seu desenvolvimento. Descartes criou, em suas obras Discurso sobre o método e Meditações - ambas escritas no vernáculo, ao invés do latim tradicional dos trabalhos de filosofia - as bases da ciência contemporânea. O método cartesiano consiste no Ceticismo Metodológico - duvida-se de cada idéia que pode ser duvidada. Ao contrário dos gregos antigos e dos escolásticos, que acreditavam que as coisas existem simplesmente porque precisam existir, ou porque assim deve ser, etc, Descartes institui a dúvida: só se pode dizer que existe aquilo que possa ser provado, sendo o ato de duvidar indubitável. Baseado nisso, Descartes busca provar a existência do próprio eu (que duvida, portanto, é sujeito de algo - cogito ergo sum, penso logo existo) e de Deus.Também consiste o método na realização de quatro tarefas básicas: verificar se existem evidências reais e indubitáveis acerca do fenômeno ou coisa estudada; analisar, ou seja, dividir ao máximo as coisas, em suas unidades de composição, fundamentais, e estudar essas coisas mais simples que aparecem; sintetizar, ou seja, agrupar novamente as unidades estudadas em um todo verdadeiro; e enumerar todas as conclusões e princípios utilizados, a fim de manter a ordem do pensamento. (...)Matemáticos consideram Descartes muito importante por sua descoberta da geometria analítica. Até Descartes, a geometria e a álgebra apareciam como ramos completamente separados da Matemática. Descartes mostrou como traduzir problemas de geometria para a álgebra, abordando esses problemas através de um sistema de coordenadas.A Teoria de Descartes providenciou a base para o Cálculo de Newton e Leibniz, e então, para muito da matemática moderna. Isso parece ainda mais incrível tendo em mente que esse trabalho foi intencionado apenas como um exemplo no seu Discurso Sobre o Método.(...)A Geometria Analítica de Descartes apareceu em 1637 no pequeno texto chamado A Geometria como um dos três apêndices do Discurso do método, obra considerada o marco inicial da filosofia moderna. Nela, em resumo, Descartes defende o método matemático como modelo para a aquisição de conhecimentos em todos os campos."

Referências:
↑ Pinharanda Gomes, Os Conimbricenses, 1992, p. 118-119
↑ Pinharanda Gomes, Os Conimbricenses, 1992, p. 119


Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_de_coordenadas_cartesiano

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ren%C3%A9_Descartes

Acessado em: 16/03/2008, às 02:27

Abraços à todos, Andréa

Danielle disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Danielle disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Danielle disse...

Empiricamente vem de empírico, que por sua vez é relativo ao empirismo, logo:

"em.pí.ri.co
adj (gr empeirikós) 1 Relativo ou pertencente ao empirismo. 2 Baseado na experiência ou dela derivado: Remédio empírico. 3 Que se baseia somente na experiência ou observação, ou por elas se guia, sem levar em consideração teorias ou métodos científicos; rotineiro. sm 1 V empirista. 2 Indivíduo que trata doenças sem noções científicas; charlatão, curandeiro."

"em.pi.ris.mo
sm (empiria+ismo) 1 Sistema filosófico que nega a existência de axiomas como princípios de conhecimento, logicamente independentes da experiência. 2 Conhecimentos práticos devidos me­ramente à experiência. 3 Prática de basear-se dema­siado na experiência e observação; rotina. 4 Charla­tismo. Antôn (acepção 1): dogmatismo, metodismo."

Empiricamente seria o modo de se fazer algo através da experiência. Exemplificando: No texto enviado pelo professor, o autor quer dizer que Newton desenvolveu o pensamento de Descartes através da experiência (observação), pôs em prática o pensamento do filósofo.


Empírico. Michaelis Moderno Dicionário da Língua Portuguesa. Melhoramentos, 1998-2007.
http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=
portugues-portugues&palavra=emp%EDrico
Acesso em: 17 de março de 2008

Empirismo. Michaelis Moderno Dicionário da Língua Portuguesa. Melhoramentos, 1998-2007.
http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=
portugues-portugues&palavra=empirismo
Acesso em: 17 de março de 2008



Desculpe ficar excluindo os posts, é que o link estava saindo quebrado.

Unknown disse...

Enquanto lia o texto da tarefa II proposto por Zé, me deparei com as palavras Método Indutivo. Rapidamente, as associei ao Método Dedutivo. Quando penso em Método Indutivo e Método Dedutivo logo destacam-se duas frases a minha mente:

Nada me chega ao intelecto sem passar pelo sensível. (Método Indutivo)

Nada me chega ao sensível sem passar pelo intelecto. (Método Dedutivo)

Mas como o que nos interessa aqui é o Método Indutivo trouxe um trecho que propõem uma definição simples e clara sobre o mesmo:

“O método indutivo parte da observação e da análise dos fatos para chegar a uma conclusão – método a posteriori, parte do efeito para a causa. Um tipo de método indutivo é o testemunho autorizado.
O testemunho autorizado – chamado de métodos de autoridade – baseia-se em afirmações alheias dignas de crédito. Vale dizer que o sujeito que acolhe as afirmações alheias deve ter um espírito crítico, já que os métodos de autoridade ainda constituem um processo de investigação da verdade. Podemos ter como exemplo, um testemunho no tribunal do júri. Se o juiz considerar o réu culpado de determinados atos, todos os testemunhos que contribuíram para esta sentença são tidos como verdadeiros.”

Fonte:

Método Científico. Scavassa Andréa. Obtido em http://www.anamatra.org.br/geral/linguagem%20persuasiva.doc.
Acesso em [17-03-08]


O Método Indutivo foi desenvolvido por Aristóteles e posteriormente abordado por Bacon que o sistematizou, afim de difundir o uso do mesmo. Bacon Considerava o Método Indutivo o único caminho para alcançar a ciência verdadeira, ou seja a ciência que a epistemologia aprovaria. Este Método atualmente também é conhecido como Método Científico e Método Experimental.

Unknown disse...

Oi!
O comentário acima é meu Alicia fonseca. Eu estou tendo alguns problemas com o meu Id do Google, então estou utilizando este da minha turma.

Teacher Vívian disse...

Quando li esse termo no texto " hipótese" associei diretamente a palavra suposição, experimentação, algo ainda não formulado.

"hipótese- conjetura; acontecimento incerto; eventualidade."

Referência do trecho acima:
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda, Aurélio:o dicionário da Língua Portuguesa, Curitiba: Positivo,2007.

O termo hipótese é muito utilizado na matemática pois dá o primeiro passo para iniciar uma demonstração.
No meu ponto de vista, a hipótese está relacionada a um pensamento, uma idéia que ainda não está totalmente formulada.

Exemplificado melhor o que seria uma hipótese, segue abaixo uma teoria matemática que aqui no caso não é muito o nosso assunto mas para mim, exemplifica com mais clareza o que vem a ser a hipótese.

"Teorema é um termo introduzido por Euclides, em Elementos, para significar "afirmação que pode ser provada".
(...)
"O Teorema é, assim, a implicação das hipóteses na tese. É importante aqui ressaltar que as regras de inferência devem fazer parte das hipóteses".

Referência:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Teorema
acesso em: 17 de março de 2008.

José M. da Silva disse...

Mensagem da Roberta.
Ela está com problemas de acesso ao blog e enviou a tarefa 2 para a lista. Estou repassando para cá.
Abraço, Zé

>>>>>>>

René Descartes,nasceu em 1596 em La Haye.Vindo de uma família nobre,estudou em um colégio Jesuíta.Gozou de privilégios e adquiriu um hábito de meditar em seu leito.
Decepcionado com o estudo limitado que lhe foi oferecido procurou novas fontes de conhecimento.
Ocupou-se com eqitação e esgrima,engajou- se no exército ,ocupou-se com a matemática ao lado de Isaac Beeckman.Escreveu livros,dentre eles "As Regras para a direção do espírito".
Descartes ainda preparava uma obra física ,"O Tratado do Mundo" quando soube da condenação de Galileu
Católico sincero viveu num país protestante.
Publicou "A dióptrica,Os Métodos e A Geometria",os três ciêntíficos.
Morre no dia 9 de fevereiro de 1650 de pneumonia.
O Método:
Descartes quer estabelecer um método universal,inspirado no rigor matemático e em suas "longas cadeias de razão".
A primeira regra é a evidência,a segunda a análise,a terceira a síntese,a última é a dos "desmembramentos tão complexos... a ponto de estar certo de nada ter omitido".
Por fim, acredito que todos devem coinhecer sua célebre frase:Penso, cogito,logo existo,ergo sum".


Gostei muito da história de Descartes,não se era isso que Zé queria,mas me valeu como experiência,e espero que sirva para todos,que segundo o texto,ele veio de família nobre e apesar de estudar em bom colégio(apesar de naquela época,estudar era privilégio)ele não se contentou e qis mais e mais.Isso que devemos querer,tanto nos estudos ,no trabalho,na vida...buscar o conhecimento.

www.mundodosfilosof os.com.br
acessado em 17/03/2008

*Deiviane* disse...

Falsear- tornar falso; falsificar; desvirtuar; adulterar.

Se a hipótese não resistir ao teste, diz-se que ela foi falseada.(Ou seja: a hipotese foi falsificada)

Corroborar- confirmar; comprovar; roborar.

Caso não, diz-se que foi corroborada.
(Ou seja comprovada)

OBS: Se a hipotese não resistir ao teste, diz -se que foi falsificada, ou então se ela resistir diz -se que foi comprovada.

Ai, galera, foi o q entendi.

Unknown disse...

Pesquisa

"Uma pesquisa é um processo de construção do conhecimento que tem como metas principais gerar novos conhecimentos e/ou corroborar ou refutar algum conhecimento pré-existente. É basicamente um processo de aprendizagem tanto do indivíduo que a realiza quanto da sociedade na qual esta se desenvolve. A pesquisa como atividade regular também pode ser definida como o conjunto de atividades orientadas e planejados pela busca de um conhecimento."

Pesquisar é o ato de buscar, indagar , investigar, tudo em "busca de um conhecimento".

Pesquisa. Wikipédia. Obtido em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pesquisa
Acessado em 17/03/2008

*Deiviane* disse...

FERREIRA, Aurelio Buarque de Holanda. Novo dicionário da língua
da lingua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,[19--].

Poxa galera, esqueci a referência....mas resolvi esse problema.

Emmanuele disse...

Visão sistêmica:
Bem se começarmos pela a palavra visão temos o mesmo que "percepção" . Já a palavra sistêmica buscando sua etimologia temos pelo seu radical sistem- " elemento de composição
antepositivo, do lat. systéma,àtis, neutro, 'reunião, juntura, sistema (termo musical)', com cog. lat. systematìcus,a,um 'sistemático, pertencente a um sistema' (sem outro cog. em lat.) (...)'reunião em um corpo, seja de vários objetos, seja de partes diversas de um mesmo objeto; conjunto, total, massa; o sistema de um corpo no seu conjunto; conjunto de uma composição literária (Aristóteles [384 a.C.-322 a.C.])(...) conjunto de doutrinas, de instituições, constituição política (Platão [428 a.C.-c347 a.C.], Aristóteles); reunião de versos que formam uma estrofe;(...) a cognação port., culta, tem sido influenciada sobretudo pela cognação gr., a partir do sXVIII: assistemático, assistêmico; sistema, sistemar, sistêmata, sistematicismo, sistematicista, sistematicístico, sistemático, sistematismo, sistematista, sistematístico, sistematização, sistematizado, sistematizador, sistematizante, sistematizar, sistematizável, sistematologia, sistematológico, sistematologista, sistematólogo, sistêmica, sistêmico, sistemóide" (HOUASSIS,2001).

Assim, do conjunto das duas palavras (Visão sistêmica) temos os seguintes conceitos: "consiste na habilidade em compreender os sistemas de acordo com a abordagem da Teoria Geral dos Sistemas, ou seja, ter o conhecimento do todo, de modo a permitir a análise ou a interferência no mesmo.
A visão sistêmica é formada a partir do conhecimento do conceito e das características dos sistemas.
Visão sistemática é a capacidade de identificar as ligações de fatos particulares do sistema social como um todo.
Segundo Martinelli (2006, p.3) a abordagem sistêmica foi desenvolvida a partir da necessidade de explicações complexas exigidas pela ciência".

Refêrencias de consulta:
HOUAISS, Antônio.Dicionário Eletrônico da Língua Portuguesa on-line,2001.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vis%C3%A3o_Sist%C3%AAmica
Acessado em 18/03/2007 ás 12:05

carol disse...

Paradigma

Segundo o dicionário Aurélio paradigma significa “modelo, padrão.”

"Paradigma é a representação do padrão de modelos a serem seguidos. É (...) uma teoria, um conhecimento que origina o estudo de um campo científico;(...) uma referência inicial como base de modelo para estudos e pesquisas."

"Na filosofia grega, paradigma era considerado a fluência de um pensamento, pois através de vários pensamentos do mesmo assunto é que se concluía a idéia, seja ela intelectual ou material. Após a realização dessa idéia surgiam outras idéias, até que se chegasse a uma conclusão final. Pensar que a idéia inicial, tanto a intelecta com o que de fato ocorre, pois não conta com a inspiração e os diversos fluxos de pensamento. Resumindo,são referências a serem seguidas."

REFERÊNCIA

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário Aurélio.1ª ed, 3ª impressão.Rio de Janeiro. Editora Nova Fronteiras.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paradigma
Acessado em 18/03/2008 ás 21:00

José M. da Silva disse...

Alô todos.

Muito boas as participações.

Os posts da Ivana e da Andréa apontam para uma coisa que poucos conhecem: falar em "cartesiano" é falar em Descartes; o termo foi derivado do nome do filósofo. Como o "método" de Descartes, ou seja o método cartesiano, igual a todo método científico, é composto de fases, seqüências, investigação, muitas vezes a gente chama alguém de cartesiano: "você está sendo muito cartesiano". Isso equivale a dizer que a pessoa está sendo muito metódica, calculista, que deveria usar mais a emoção do que a razão, etc.

Ainda no post da Andréa, aparecem alguns elementos que usamos na redação de textos científicos (acadêmicos).

- aquilo que possa ser provado;

- quatro tarefas básicas: verificar se existem evidências reais e indubitáveis acerca do fenômeno ou coisa estudada; analisar, ou seja, dividir ao máximo as coisas, em suas unidades de composição; sintetizar, ou seja, agrupar novamente as unidades estudadas em um todo verdadeiro; e enumerar todas as conclusões e princípios utilizados, a fim de manter a ordem do pensamento.

Isso é básico para nosso curso. Não se escreve um artigo acadêmico sem que se PROVE o que se fala, normalmente por meio da experiência (empirismo) ou da citação de outros autores. Verificar, analisar, sintetizar e enumerar conclusões são elementos imprescindíveis para qualquer artigo científico.

A Danielle fala sobre o empirismo: "Empiricamente seria o modo de se fazer algo através da experiência." Exatamente isso. Na verdade, há dois tipos de trabalho científico: um deles pode ser teórico, uma revisão da literatura de uma dada área, mas mesmo assim faz referência à experiência; o outro é eminentemente empírico, ou seja, baseado na experiência.

A Alícia traz algo também MUITO importante para nossa redação acadêmica: os métodos indutivo e dedutivo. Em termos de uma experiência científica, de uma descrição desta experiência, ou na redação de uma monografia, tese, artigo, podemos optar por um ou outro método; ou ainda por uma mescla dos dois ou de outros. Dêem uma lida na minha resposta à pergunta sobre esse assunto na lista. Tem um link para um texto muito elucidativo sobre o tema. [Estão vendo a importância de nos mantermos em contato com os dois ambientes ao mesmo tempo?]

A Vivian fala da hipótese. Como está bem explicado no post dela, a hipótese é aquilo que a gente tenta provar em nosso trabalho. Ainda que a conclusão seja negativa, ou seja, não se pode provar a hipótese, continua sendo válida. Daí a idéia de falso [que a Deiviane aborda] ou verdadeiro. Por exemplo, posso escrever um trabalho acadêmico tentando provar que o aluno que não aprente tem problemas em casa. Esta é minha hipótese de trabalho. Ao final do trabalho, posso concluir que a hipótese era verdadeira (alunos com baixo rendimento têm problemas em casa) ou falsa (o rendimento dos alunos em sala de aula não está ligado a problemas em casa).

A Roberta volta a Descartes e dá um depoimento pessoal, concluindo que o mais importante é "buscar o conhecimento." Muito bonito isso. Esse é o alvo (ou deveria ser) de todo aluno e professor, cientistas em potencial.

Abraço, e depois tem mais...:-)

Roberta disse...

René Descartes,nasceu em 1596 em La Haye.Vindo de uma família nobre,estudou em um colégio Jesuíta.Gozou de privilégios e adquiriu um hábito de meditar em seu leito.
Decepcionado com o estudo limitado que lhe foi oferecido procurou novas fontes de conhecimento.
Ocupou-se com eqitação e esgrima,engajou-se no exército ,ocupou-se com a matemática ao lado de Isaac Beeckman.Escreveu livros,dentre eles "As Regras para a direção do espírito".
Descartes ainda preparava uma obra física ,"O Tratado do Mundo" quando soube da condenação de Galileu
Católico sincero viveu num país protestante.
Publicou "A dióptrica,Os Métodos e A Geometria",os três ciêntíficos.
Morre no dia 9 de fevereiro de 1650 de pneumonia.
O Método:
Descartes quer estabelecer um método universal,inspirado no rigor matemático e em suas "longas cadeias de razão".
A primeira regra é a evidência,a segunda a análise,a terceira a síntese,a última é a dos "desmembramentos tão complexos...a ponto de estar certo de nada ter omitido".
Por fim, acredito que todos devem coinhecer sua célebre frase:Penso,cogito,logo existo,ergo sum".


Gostei muito da história de Descartes,não se era isso que Zé queria,mas me valeu como experiência,e espero que sirva para todos,que segundo o texto,ele veio de família nobre e apesar de estudar em bom colégio(apesar de naquela época,estudar era privilégio)ele não se contentou e qis mais e mais.Isso que devemos querer,tanto nos estudos ,no trabalho,na vida...buscar o conhecimento.
www.mundodosfilosofos.com.br
acessado em 17/03/2008

Unknown disse...

A Andréa já havia falado bastante a respeito do Pensamento Cartesiano, porém eu encontrei esta explicação mais resumida sobre o mesmo assunto. Espero que consiga complementar um pouco, as informações já transmitidas por ela.

“Cartesianismo Filosofia de Descartes que marcou o espírito clássico e também toda uma tradição filosófica que se assimilou a mentalidade francesa. É referente a metodologia previamente definida antes de tudo a coleta de dados do real, a exigência de coerência racional através das conclusões. Cartesiano é o espírito metodológico e racional.”


Referencia:
LAROUSSE. Grande Enciclopédia Larousse.Vol.:5. Nova Cultura, 1998.

*Deiviane* disse...

Zé,
quando vc postou dizendo sobre métodos indutivo e dedutivo, vc disse que podemos mesclar esses métodos e utilizar outros, quais seriam esses outros???

José M. da Silva disse...

Alô todos.

Continuando os comentários...

Na mensagem da Claudiane, eu destacaria o trecho "Pesquisar é o ato de buscar, indagar, investigar, tudo em busca de um conhecimento. Isso tem repercussão em qualquer texto acadêmico: em princípio, só escrevemos um texto para buscarmos (ou transmitirmos conhecimento). Devemos ter isso em mente sempre, do mais simples e curto artigo acadêmico à mais longa tese de doutorado.

A visão sistêmica, no post da Emmanuele, é "formada a partir do conhecimento do conceito e das características dos sistemas". A noção de sistema é muito importante na ciência e, como dito acima, está ligada ao conceito. Conhecer bem os conceitos relativos ao que pesquisamos/escrevemos, conhecer o sistema, especialmente em suas partes constituintes, é essencial em qualquer tipo de redação acadêmica.

Caroline e todos: a noção de "paradigma", como podemos ver no post, pode ter interpretações diferentes: padrão, teoria, referências a serem seguidas... Dêem uma olhada nas noções de sintagma e paradigma de Saussure (alguém poderia colocar isso MUITO resumidamente aqui?).

Pergunta a todos: como vocês interpretariam, depois do post da Caroline, a seguinte frase dita por uma pessoa: "Precisamos mudar o paradigma desta empresa." Ou esta: "Estamos em meio a uma mudança de paradigma." Dica: talvez o post da Caroline não baste; talvez seja preciso nova pesquisa, mais aprofundada, sobre o tema...

Roberta, vejo que conseguiu resolver seu problema de acesso ao blog. Muito bem.

Deiviane, dê uma olhada na lista. A Alicia tinha feito uma pergunta em 17/03:

"Sendo o método Indutivo o que melhor atende os critérios da epistemologia e o mais utilizado nos trabalhos acadêmico (interpretação que eu tive após ler o texto que coloquei no Blog sobre Método indutivo).Seria ele o melhor método de investigação?"

Eu respondi no mesmo dia. Dá uma olhadinha na mensagem toda e entra no site que eu disponibilizo lá:

http://serprofessoruniversitario.pro.br/ler.php?modulo=21&texto=1660

É um artigo muito interessante e aborda esse assunto. No meio do artigo, o autor diz:

"Tipos de Métodos
Entre os tipos de métodos mais comumente usados em trabalhos acadêmicos, citam-se: indutivo, dedutivo, hipotético-dedutivo, dialético, histórico e outros adiante descritos."

Logo a seguir, o autor define cada um deles. Recomendo a todos que dêem uma olhadinha nesse site.

Abraços,

Unknown disse...

Boa tarde a todos.

Empiricamente

Essa palavra vem do empirico" que se apoia exclusivamente na experiência e na observação."

Também temos a palavra empirismo" Metódo fundado unicamente na experiência/ Filos sisetma que faz repousarsó na experiência a fonte de nossos conhecimentos.

A palavra empiricamente é usar a esperiência como fator principal.

Referência:
Koogan,Houaiss.Enciclopédia e Dicionário.Editora Delta,1998

Bjs
Patricia Silva

José M. da Silva disse...

Todos já terminaram a tarefa? Falta algum termo? Acho que todos os termos já foram cobertos pelo menos uma vez. Alguém tem mais alguma coisa a dizer, acrescentar, complementar, perguntar, discutir sobre o que foi dito até agora? Dúvidas? Esclarecimentos? Depoimentos?

Abraço,

Unknown disse...

já que tinha postado meu comentário em lugar errado, segue o mesmo em local certo.

Método indutivo

Para explicar o método indutivo acho legal explicar também o seu oposto o método dedutivo. Marilena Chaui em seu livro Convite à Filosofia afirma "Dedução e indução são procedimento racionais que nos levam do já conhecido ao ainda não conhecido (...) A dedução consiste em partir de uma verdade já conhecida e que funciona como um princípio geral ao qual se subordinam todos os casos que serão demonstrados a partir dela. Em outras palavras, na dedução parte-se de uma verdade já conhecida para demonstrar que ela se aplica a todos os casos (...) A indução realiza um caminho inverso ao da dedução. Com a dedução, partimos de casos particulares iguais ou semelhantes e procuramos a lei geral."

Nesse mesmo livro Chaui dá um exemplo de uma indução que achei esclarecedor: "colocamos água no fogo e observamos que ela ferve e se transforma em vapor; colocamos leite no fogo e vemos também que ele se transforma em em vapor; colocamos vários líquidos no fogo e vemos sempre sua transformação em vapor. Induzimos desses casos particulares que o fogo possui uma propriedade que produz a evaporação dos líquidos. Essa propriedade é o calor."

CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia.São Paulo: Ática,2003.

Karina Reis disse...

>>Hipótese

Conceito: Podemos considerar a hipótese como um enunciado geral de relações entre variáveis (fatores, fenômenos):
a) formulado como solução provisória para um determinado problema;
b) apresentando caráter ou explicativo ou preditivo;
c) compatível com o conhecimento científico (coerência externa) e revelando a consistência lógica (coerência interna);
d) sendo possível de verificação impírica em suas consequências.

Fonte: Fundamentos de metodologia científica / Eva Maria Lakatos, Marina de Andrade marconi. --3, ed.rev e amp, -- São Paulo: Atlas, 1991.

José M. da Silva disse...

Patricia.

Agora é que reparei que você é a Ana Carolina. O que está acontecendo? Você está usando o blog com o acesso de outra pessoa? Por favor, tente resolver este problema e crie seu próprio perfil aqui. Isso confunde as pessoas (como me confundiu) e é preciso que todos aprendamos a utilizar a tecnologia apropriadamente. Se continuar com problemas, por favor envie e-mail diretamente para mim ou me procure no ISAT. Ou peça ajuda a alguém.

Abraço,

José M. da Silva disse...

Flávio e todos.

Muito boa a explicação da Chauí (aliás eu adoro ela)... e o exemplo é muito bom também, além de esclarecedor.

Um pequeno detalhe. Acho que na sua digitação, houve um erro no final da citação; olhe só este trecho:

"A indução realiza um caminho inverso ao da dedução. Com a dedução, partimos de casos particulares iguais ou semelhantes e procuramos a lei geral."

Não seria "indução" no lugar de "dedução"? Verifique por favor e nos diga aqui no blog.

Isso me leva a um tema que queria abordar com vocês.

Tenho observado VÁRIOS erros de digitação nas passagens citadas. Uma das coisas mais importantes da redação de trabalhos científicos é a REVISÃO. Jamais devemos postar, enviar, publicar um texto sem fazer uma REVISÃO depois de digitar.

Quando se trata de copy/paste, os erros podem não ocorrer (se o texto já estiver correto), mas podem sim ocorrer (se o texto contiver erros) e é nossa obrigação alertar o leitor para os erros do original.

Recomendo que TODOS VOCÊS, ao redigirem comentários, ao digitarem passagens obtidas de material impresso, e mesmo ao copiarem e colarem algo de outro local da Web, REVISEM COM ATENÇÃO o texto final antes da postagem.

Uma dica: eu não confio (nem um pouco) no corretor ortográfico do Word, mas bem ou mal ele alerta para alguns erros mais comuns de digitação. Muita gente prefere digitar no Word como rascunho e depois copiar e colar no e-mail, blog ou seja o que for. Mas o importante, mesmo com essa técnica, é REVISAR o texto final. É isso mesmo... temos que LER o texto todo antes de enviá-lo. Dá um pouco mais de trabalho mas é nossa reputação que está em jogo... Afinal, somos ou não somos cientistas? :-)

Aqui estou falando somente de erros de digitação/formatação. Erros de português serão abordados em nosso próximo tema (está na agenda).

Abraço.

José M. da Silva disse...

Complementando a mensagem anterior...

Às vezes, o erro na digitação tem somente como conseqüência um estranhamento em relação à forma correta da ortografia. Mas muitas vezes, como foi o caso do Flávio (nada pessoal, Flávio; aliás foi bom para demonstrarmos este ponto), se eu estiver certo e tiver lido corretamente, podemos causar erros de interpretação.

Por isso a revisão é uma fase essencial do processo de redação de textos científicos.

Abraço,

José M. da Silva disse...

Bom, ninguém mais se arrisca? O prazo é meia-noite de hoje, quarta-feira... Amanhã é novo dia, com nova tarefa para a Semana Santa... ou vocês achavam que eu ia deixar vocês viajarem sem culpa?...:-)

Abraços,

Unknown disse...

Hipótese

Quando escuto essa palavra lembro dos cientistas... dos filósofos... e também do cotidiano, afinal constantemente formulamos hipóteses no dia-a-dia, como quando achamos que vai chover, ou se andando de ônibus vemos algum acidente que aconteceu na rua... diversas suposições do que deve ter ocorrido passam por nossas cabeças.
A curiosidade nos leva constantemente a indagar, a imaginar, a criar hipóteses para determinado evento. Isso é o que eu acho...

Essa é uma das definições dada pelo Aurélio:

Filos. Suposição que orienta uma investigação por antecipar características prováveis do objeto investigado e que vale, quer pela confirmação dessas características, quer pelo encontro de novos caminhos de investigação;

(Me lembrei do CSI... rsrs)

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda, O Dicionário Aurélio Eletrônico – Século XXI. Nova Fronteira, 1999.

E aqui estão todas as definições que o Houaiss oferece:

1 proposição que se admite, independentemente do fato de ser verdadeira ou falsa, mas unicamente a título de um princípio a partir do qual se pode deduzir um determinado conjunto de conseqüências; suposição, conjectura
2 suposição, conjectura, pela qual a imaginação antecipa o conhecimento, com o fim de explicar ou prever a possível realização de um fato e deduzir-lhe as conseqüências; pressuposição, presunção
Ex.: na h. de chover amanhã, o passeio será adiado
3 Rubrica: filosofia.
proposição (ou conjunto de proposições) antecipada provisoriamente como explicação de fatos, fenômenos naturais, e que deve ser ulteriormente verificada pela dedução ou pela experiência; conjectura
4 Rubrica: filosofia.
vasta explicação científica, metódica e organizada, mas ainda não provada
5 Rubrica: matemática.
aquilo que se toma como dados de um problema (ou como enunciações) e a partir do qual se parte para demonstrar um teorema
Ex.: por h., o lado AB é igual ao BC

HOUAISS, Antônio. Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa. Objetiva, 2001.

Unknown disse...

• Falseado/corroborado

1-Corroborado, adj.Confirmado; comprovado; reafirmado; fortalecido; validado

2-"Será considerada corroborada uma teoria que até então tenha resistido com êxito aos testes mais severos e não tenha sido substituída com vantagem por uma teoria rival"

FONTES:

1- Silveira,Francisco Bueno
Mini Dicionário da Língua Portuguesa
Editora: FTD


2- Segundo Karl Popper, no site: http://www.cfh.ufsc.br/~wfil/popper5.htm

Unknown disse...

Zé, gostaria que você comentasse sobre essa pesquisa para efeito de enriquecimento do assunto abordado, parece muito filosófico para o meu raciocínio. Rsrsrsrs.

O que é paradigma?

Introdução:

"Palavra do discurso acadêmico contemporâneo,intelectualizado, racional, (...): paradigma cartesiano,paradigma holístico, paradigma ecológico, paradigma bioético,(...) Conceito abstrato, não objetivado na prática.(...)O termo “paradigma” foi introduzido na literatura científica na
década de 50 (século XX,portanto), pelo sociólogo Thomas Kuhn em
seu livro A Estrutura das Revoluções Científicas (1987),
traduzido para o português 30 anos depois; o sentido dado por ele é
muito preciso, diferente do que lhe é atribuído hoje, ou seja, de uma“superteoria” ou “visão de mundo”. Segundo Wilber, físico contemporâneo, que vem exercendo acentuada influência na Psicologia, com a formulação recente do “espectro da consciência”, os paradigmas são inconscientes, isto é, lida-se com
eles sem saber que eles existem. E em entrevista concedida à Revista
THOT, apresenta uma definição:
“Um paradigma é, pois, um conjunto de princípios cognitivos inconscientes e pressupostos que definem o tipo de dados que somos capazes de ver em primeiro lugar” (WILBER, 1989, p.70).(...)As novas descobertas complementam e esclarecem as anteriores, mas não as substituem, como pensava Kuhn; ou seja, o avanço da ciência não acontece por meio de substituições
paradigmáticas. Ele acabou por admitir que “os progressos da ciência obedecem a uma estrutura ‘arbórea’ou`ramificada’, sendo,portanto,cumulativos e não paradigmáticos” (KUHN, apud WILBER, 1989,p.70)."

Fonte:
Revista de psicologia
www.revista.inf.br/psicologia/pages/artigos/artigo08.pdf
acesso em 20/03/2008,às 2:56

"Em Linguística, Ferdinand de Saussure define como paradigma o conjunto de elementos similares que se associam na memória e que assim formam conjuntos. O encadeamento desses elementos chama-se sintagma."

Fonte:
Wikipedia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paradigma

Abraços a todos,
Andréa

Patricia disse...

Estou apenas testando.

Patricia

Unknown disse...

Sobre a minha citação de CHAUÍ: foi um erro mesmo.

"Com a dedução, partimos de casos particulares iguais ou semelhantes e procuramos a lei geral."

Onde lê-se dedução, leia-se indução.

José M. da Silva disse...

Boa, Byanne:

Muito boa sua associação do conceito de hipótese com o que acontece em nosso dia-a-dia: "afinal constantemente formulamos hipóteses no dia-a-dia, como quando achamos que vai chover, ou se andando de ônibus vemos algum acidente que aconteceu na rua... diversas suposições do que deve ter ocorrido passam por nossas cabeças." Coincidentemente, um dos exemplos do Houais fala em chuva...

É exatamente assim que funcionamos em nossa vida diária. Você também menciona o CSI, série sobre investigações criminais em que os policiais tentam provar hipóteses como verdadeiras ou falsas. Nessa mesma linha eu citaria a série Numb3ers [é com o 3 mesmo]; só que aqui as hipóteses são comprovadas ou não através da matemática.

Isso nos leva a uma coisa muito relevante para nosso estudo. A pesquisa acadêmica, e conseqüentemente a redação de textos científicos, guardadas as devidas proporções, é como se colocássemos por escrito, em detalhes, com uma análise profunda dos fatos e com referência a outras pessoas, nossas suposições diárias; a única diferença é que os temas são outros. Mas é o mesmo raciocínio.

Boa associação de idéias.

José M. da Silva disse...

Andréa:

Não localizei o que você disse que eu disse. Recupere o original e me diga,; aí eu tento te explicar. Mas às vezes eu viajo mesmo...:-)

Obrigado pelo resumo sobre sintagma e paradigma na visão do Saussure.

É interessante notar que tanto para a lingüística (Saussure) quanto para as demais ciências (é só ler o post da Andréa), a noção de paradigma, de uma forma ou de outra , envolve o conceito de "conjunto", ou seja, grupo de elementos; podemos deduzir daí também que esses elementos podem ser trocados, sendo que muitas vezes o "sentido" do próprio conjunto será modificado.

Um exemplo bem prático.

Uma empresa especializada em, digamos, refrigerantes. Fabrica tudo nessa linha, diversos produtos, sempre na linha "refrigerantes". Um dia um executivo diz que a empresa precisa mudar o paradigma, para aumentar a oferta e assim o número de consumidores.

Passam a produzir também chocolate. Isso envolve máquinas, investimento, pessoal especializado, pesquisa diferenciada (epa, olha nosso assunto aí...), talvez outro local, mais fábricas, etc. Não será mais uma "empresa de refrigerantes", embora continue produzindo as bebidas. Já entrará, no terreno da Administração de Empresas, como "diversificada". Ou seja, a mudança de um elemento, mudou todo o conjunto, ou seja o "paradigma".

Vamos trazer esse exemplo para a redação de um texto.

Começo escrevendo um texto com formas como "pra" e "tá". O que se espera do restante do texto: algo formal ou informal? Provavelmente formal, pois as duas formas fazem parte de um conjunto (paradigma) típico da linguagem formal. Por isso, se de repente, no meio do texto, surge algo como "ele age despropositadamente", percebemos algo estranho: ironia, jocosidade, ou simplesmente um erro, não um erro ortográfico ou gramatical, mas estilístico. Pelo que conhecemos do paradigma que estava em uso até então, talvez esperássemos algo como "ele é um sem-noção".

Daí o cuidado que precisamos ter ao escrever.

Abraço,

José M. da Silva disse...

Patrícia, bom te ver associada a seu nome...:-)

Flavio, obrigado pela correção. Isso acontece, é normal, mas serve para nos alertar para o fato de num texto mais acadêmico ser necessário estarmos sempre revisando. Não somente antes da "publicação".

E volto a dizer o que disse antes: já notei outras incorreções em outros posts e mensagens para a lista, principalmente no tocante ao português. Por isso, duas coisas: (1) vamos abordar esse tema no próximo item de nosso curso: revisão da língua portuguesa; não será longo, mais um alerta do que propriamente uma revisão; e (2) vamos procurar redigir SEMPRE com mais atenção, treinando para os trabalhos que começaremos a desenvolver em breve.

DICAS: (1) Leiam as mensagens em voz alta; se algo soar estranho, pesquisem (gramática, dicionário) ou mudem a frase; (2) tenham sempre à mão gramáticas e dicionários; aqui a Web não ajuda muito, é bom ter tudo isso impresso; (3) jamais postem algo sem ler uma ou duas vezes procurando três tipos de possíveis incorreções: gramática (o encadeamento das palavras e sentenças; podemos incluir aqui a ortografia), lógica no discurso (coesão e coerência; vamos tratar disso depois), e "formatação" (digitação, nova frase começando sem espaço depois do sinal de pontuação, falta de palavras). Além, é claro, de imprecisões na digitação de textos já impressos (como foi o caso do Flavio).

Abraço,

José M. da Silva disse...

Alô todos.

Notei que Alexandre, Camila, Elimar, Elvis, Isis, Louise e Renildo não postaram a Tarefa 2, nem aqui nem na lista. Será que tiveram algum problema? Se desejarem, ainda podem fazê-lo, mas a tarefa não será computada.

Lembro a todos ainda a necessidade de estar sempre participando, contribuindo, e lembro a necessidade de DUAS mensagens no blog E na lista por semana. Ou seja, temos que comentar os comentários... mesmo que não haja tarefa. Sob esse aspecto, na semana passada, somente sete pessoas estiveram dentro das normas (só usamos a lista); nesta semana, somente duas (só usamos o blog). Resumindo: somente estas pessoas "têm presença na pauta". E lembrem-se: este número mínimo de postagens é nossa PRESENÇA. Sem presença e sem tarefa...:-)

Abraço,

José M. da Silva disse...

Alô de novo.

Quem desejar pode (e deve!!!!!) continuar postando comentários aqui e/ou na lista, para prosseguirmos as discussões surgidas.

Hoje ou amanhã estarei postando mais tarefas. Desta vez, aqui no blog e na lista. Fiquem ligados e boa Páscoa a todos.


[o achocolatado]

José M. da Silva disse...

Estou enviando textos importantes para a lista. Dêem uma olhada.
Abraço,

[o coelho trabalhador]